quarta-feira, 1 de agosto de 2012

XX Semana Mundial de Aleitamento Materno

Olá!!!

Estamos iniciando mais uma Semana Mundial de Aleitamento Materno. São dias de festa, dias que convidamos a sociedade do mundo todo a olhar um pouco mais para a questão da amamentação.

O tema deste ano é bem interessante: "Olhando o passado e planejando o futuro". Já comentei um pouquinho sobre ele no post anterior. Convido todos a uma reflexão sobre a amamentação.

Hoje é fato que só não inicia a amamentação quem não quer! As campanhas estão cada vez mais fortes e presentes. Mas por quê ainda os índices de aleitamento estão abaixo do recomendado? E por quê é tão difícil manter a amamentação exclusivo pelo mínimo de 6 meses como recomendado?

A Semana Mundial de Aleitamento Materno chama a atenção para estas questões. O que falta para melhorar os índices de aleitamento materno no mundo?

Lendo alguns artigos estes últimos dias, chego a uma conclusão pessoal: três são os pontos que precisam ser melhorados na assistência materno-infantil:
1. Melhor orientação pré-natal: alguns estudos trazem bons resultados quando as mães são bem orientadas ainda na gestação quanto a importância do aleitamento materno;
2. Melhor assistência na maternidade: muitos profissionais não estão suficientemente capacitados para auxiliar as mães no início da amamentação, a lidar com dificuldades como a demora na descida do colostro ou bebês que precisam de cuidados especiais, como os prematuros. Acostumou-se a ir pelo caminho mais fácil, que é ofertar leite artificial, na mamadeira, ou água com glicose para os bebês, ao invés de apoiar, orientar e estimular as mães para que o leite desça o mais rápido. As maternidades devem repensar sua forma de assistência.
3. Apoio domiciliar profissional pelo menos nos primeiros 6 meses pós parto: estudos tem mostrado que quando há um apoio mais efetivo após o parto, as mulheres amamentam mais. A segurança de saber que há alguém para orientar e auxiliar faz com que a mulher tenha mais segurança e confiança na sua capacidade de amamentar.

Está na hora de começar a pensar em estratégias também para a manutenção da amamentação, reforçar ainda mais as políticas de incentivo ao início do aleitamento materno, preparar melhor a equipe de saúde que da suporte e assistência às famílias. Está na hora de falar a mesma língua. Está na hora de escutar mais as mulheres, suas dificuldades, suas angústias, seus medos. Está na hora de impor menos e ensinar mais!!

Com carinho!


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