segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mitos e verdades na gestação!

Olá!

Navegando pela net achei uma pagina interessante no site da UOL sobre mitos e verdades na gestação.

São pequenas dúvidas que precisam ser esclarecidas e muitas vezes ajudam a melhorar a qualidade de vida durante o período da gravidez.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/110128mitosgravidez_album.jhtm?abrefoto=1#fotoNav=1

Acessem a página e descubram o que é mito e o que é verdade!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A perda, o luto e o amparo!



Olá!

Perder um bebê, seja com alguns meses de gestação, seja no momento do parto ou após o nascimento, ou seja em qualquer momento da vida, é sempre uma perda.
E só quem passa por esta experiência sabe dizer qual o tamanho do sentimento.

Não sou mãe, nunca perdi um filho...mas enquanto enfermeira já vivenciei algumas situações triste de ver mães que estavam sob meus cuidados e orientações passar por este momento difícil.

Mas o que fazer nesta hora? Nada mais do que acolher!!! Nada do que disser será capaz de tirar a dor da perda. O processo de luto é necessário e precisa ser vivido em todas as suas fases: choque, negação, raiva, depressão e aceitação.
Acolher esta mãe, esta família deixando que vivam a dor, e que saibam que não estão sozinhos para recomeçar é o que se pode fazer.

Deixo de exemplo uma carta de uma mãe, que foi publicada no blog Psicodoula

Carta de uma mãe que perdeu o seu bebê
Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebê, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projetos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurado por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar.
Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra. Ele apenas permite. Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permitidos por Deus, isto não faz estes acontecimentos menos terríveis.
Não diga: Foi melhor assim havia alguma coisa errada com seu bebê. O fato de haver alguma coisa errada com o bebê é que me faz tão triste. Meu pobre bebê não teve chance. Por favor, não tente me confortar destacando isto.
Não diga: Você pode ter outro. Este bebê nunca foi descartável. Se tivesse a escolha entre perder esta criança ou furar meu olho com um garfo, eu teria dito: Onde está o garfo? Eu morreria por esta criança, assim como você morreria por seu filho. Uma mãe pode ter dez filhos, mas sempre sentirá falta daquele que se foi.
Não diga: Agradeça a Deus pelo(s) filho(s) que você tem. Se a sua mãe morresse num terrível acidente e você estivesse triste, sua tristeza seria menor porque você tem seu pai?
Não diga: Agradeça a Deus porque você perdeu seu filho antes de amá-lo realmente. Eu amava meu filho ou minha filha. Ainda que eu tenha perdido meu bêbê tão cedo ou quando nasceu, eu o amava.
Não diga: Já não é hora de deixar isto para trás e seguir em frente? Esta situação não é algo que me agrada. Eu queria que nunca tivesse acontecido. Mas aconteceu e faz parte de mim para sempre. A tristeza tem seu tempo que não é o meu ou o seu.
Não diga: Eu entendo como você se sente. A menos que você tenha perdido um bebê, você realmente não sabe como eu me sinto. E mesmo que você tivesse perdido, cada um vivencia esta tristeza de modo diferente. Não me conte estórias terríveis sobre sua vizinha, prima ou mãe que teve um caso parecido ou pior. A última coisa que preciso ouvir agora é que isto pode acontecer seis vezes pior ou coisas assim. Estas estórias me assustam e geram noites de insônia assim também como tiram minhas esperanças. Mesmo as que tenham tido final feliz, não compartilhe comigo.
Não finja que nada aconteceu e não mude de assunto quando eu falar sobre o ocorrido. Se eu disser antes do bebê morrer... Ou quando eu estava grávida...não se assuste. Se eu estiver falando sobre o assunto, isto significa que quero falar. Deixe-me falar. Fingir que nada aconteceu só vai me fazer sentir incrivelmente sozinha.
Não diga Não é sua culpa. Talvez não tenha sido minha culpa, mas era minha responsabilidade e eu sinto que falhei. O fato de não ter tido êxito, só me faz sentir pior. Aquele pequenino ser dependia unicamente de mim para trazê-lo ao mundo e eu não consegui. Eu deveria trazê-lo para uma longa vida e não pude dar-lhe ao menos sua infância. Eu estou tão brava com meu corpo que você não pode imaginar.
Não me diga: Bem, você não estava tão certa se queria ter este bebê... Eu já me sinto muito culpada sobre ter reclamado sobre mal estar matinais ou que eu não me sentia preparada para esta gravidez ou coisas assim. Eu já temo que este bebê morreu porque eu não tomei as vitaminas, comi ou tomei algo que não devia nas primeiras semanas quando eu não sabia que estava grávida. Eu me odeio por cada minuto que eu tenha limitado a vida deste bebê. Se sentir insegura sobre uma gravidez não é a mesma coisa que querer que meu bebê morra, eu nunca teria feito esta escolha.
Diga: Eu sinto muito. É o suficiente. Você não precisa ser eloqüente. As palavras dizem por si.
Diga: Ofereço-lhe meu ombro e meus ouvidos.
Diga: Vocês vão ser pais maravilhosos um dia ou vocês são os pais mais maravilhosos e este bebê teve sorte em ter vocês. Nós dois precisamos disso.
Diga: Eu fiz uma oração por vocês. Mande flores ou uma pequena mensagem. Cada uma que recebi, me fez sentir que meu bebê era amado. Não envie novamente se eu não responder.
Não ligue mais de uma vez e não fique brava (o) se a secretária eletrônica estiver ligada e eu não retornar sua chamada. Se nós somos amigos íntimos e eu não estiver respondendo suas ligações, por favor, não tente novamente. Ajude-me desta maneira por enquanto. Não espere tão cedo que eu apareça em festas infantis e ou chás para bebes ou vibre de alegria no dia das mães. Na hora certa estarei lá.
Se você é meu chefe ou companheiro de trabalho: Reconheça que eu sofri uma morte em minha família não é simplesmente uma licença médica. Reconheça que além dos efeitos colaterais físicos, eu vou estar triste e angustiada por algum tempo. Por favor, me trate como você trataria uma pessoa que vivenciou a morte trágica de alguém que amava. Eu preciso de tempo e espaço.
Por favor, não traga seu bebê ou filho pequeno para eu ver. Nem fotos. Se sua sobrinha está grávida, ou sua irmã teve um bebê há pouco, por favor, não divida comigo agora. Não é que eu não possa ficar feliz por ninguém mais, é só que cada vez que vejo um bebê sorrindo ou uma mãe envolta nesta felicidade, me traz tanta saudade ao coração que eu mal posso agüentar. Eu talvez diga olá, mas talvez eu não consiga reprimir as lágrimas.
Talvez ainda se passarão semanas ou meses antes que eu fique pelo menos uma hora sem pensar nisso. Você saberá quando eu estiver pronta. Eu serei aquela que perguntará pelos bebes, ou como está aquele garotinho lindo?
Acima de tudo, por favor, lembre-se que isto é a pior coisa que já me aconteceu.
A palavra morte é pequena e fácil de dizer. Mas a morte do meu bebê é única e terrível. Vai levar um bom tempo até que eu descubra como conviver com isto.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Reestruturação!

olá pessoal!

Primeiramente me desculpem por não postar nada nestes ultimos 13 dias. Estou tentando melhorar o visual do blog, e não consegui me concentrar para novos posts. Mas estou atenta ao que está ocorrendo no mundo da "maternagem" e assim que tiver novidades eu trago para vocês.
Obrigada por acompanharem o blog. Continuem ligados e ajudando a divulgar, logo teremos novidades.

Abraços a todos!
Carol

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Amamentação cruzada, não pratique!!

Olá!!

Gostaria de deixar um alerta para uma prática que, a princípio parece inofenciva, mas pode ser muito perigosa: amamentação cruzada.

A amamentação cruzada é a pratica de amamentar um bebê que não é o seu filho. Sabe aquela prima, viznha ou amiga do peito que tem um bebezinho da idade do seu e está tendo problemas para amamentar? E você, por solidariedade, resolver dar o peito para o bebê dela? Isso é chamado de amamentação cruzada.

Muitas doenças podem ser transmitidas da mulher para o bebê e do bebê para a mulher. É preciso tomar cuidado. Se você quer ajudar alguém que está com dificuldade para amamentar, procure um Banco de Leite, lá você poderá doar seu leite, que será pasteurizado e tratado, e oferecido com segurança para outro bebê.

Toda ajuda é sempre bem vinda, mas é preciso que esta ajuda seja segura. Portanto procure um profissional capacitado para orienta-los.

Abaixo um vídeo que ilustra este assunto.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Amamentação, sindrome metabólica e diabetes.



Olá!!
Feliz Ano Novo a todos!!

Trago noticias sobre mais um estudo sobre a amamentação.

Boa leitura a todos!!

Os benefícios da amamentação na prevenção da síndrome metabólica

A amamentação não beneficia apenas os bebês. Além de todas as vantagens do leite materno aos recém-nascidos, a amamentação também traz inúmeras vantagens às mães. Além de auxiliar na perda de peso e voltar à forma mais rapidamente, a amamentação vem se mostrando benéfica para reduzir as chances de importantes complicações de saúde, como a síndrome metabólica.

A síndrome engloba uma série de fatores de risco relacionados à obesidade e metabolismo, que podem indicar propensão a diabetes e a doença coronária. Este é o resultado obtido em um estudo recentemente finalizado pelo Departamento de Pesquisa do Kaiser Permanente, na Califórnia, Estados Unidos. O estudo é uma publicação da Associação Americana de Diabetes(American Diabetes Society), que serve de alerta para nutricionistas, médicos e outros profissionais de saúde ligados ao atendimento de gestantes e parturientes.

De acordo com o trabalho, coordenado pela epidemiologista e pesquisadora Erica Gunderson, a proteção se mostrou ainda maior para as mulheres que desenvolveram diabetes gestacional. Segundo a pesquisadora, a amamentação reduziu os riscos de síndrome metabólica de 39% a 56% entre as mães sem diabetes gestacional, e de 44% a 86% entre as que apresentaram o distúrbio durante a gravidez, conforme o tempo de amamentação, que variou de um a nove meses.

Referência(s)
Division of Research. Kaiser Permanente. Disponível em http://www.dor.kaiser.org/external/home_default.aspx.

Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA). Disponível em http://www.cardia.dopm.uab.edu/o_brde.htm.