terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quem está por trás desta mama?


Olá!!

Acabei de ler um texto muito interessante no site do Aleitamento.com e não poderia deixar de compartilhar.
Há alguns anos vem acontecendo no mundo um movimento belíssimo em prol do Aleitamento Materno. Mas todo esse processo nos leva a uma desvantagem: o risco de olhar pura e simplesmente para uma mama com um bebê mamando e esquecemos de olhar quem está por trás desta mama. Quem é essa mulher que amamenta? Como ela se sente? Como está o vínculo dela com este bebê?

Muitas mulheres se sentem pressionadas a amamentar, e a chance deste processo não ser bem sucedido é muito grande. Estamos saindo de um extremo onde o aleitamento artificial predominava (e ainda predomina), e querendo ir para outro extremo onde todas as mulheres devem amamentar, sem excessão. Será?

Sou "amamentóloga" de coração, defendo a bandeira com unhas e dentes. Confesso que é muito triste e dificil ouvir de uma mãe que ela irá interromper a amamentação exclusiva, ou quando vejo a fórmula artificial entrar na história muitas vezes sem indicação real para isso. Mas procuro ficar de consciência tranquila e pensar que pelo menos tentamos. E se ela se sente mais feliz e disponível ao seu bebê alimentando-o de outra forma, apóio sua decisão.

Quando alguma mulher me procura para ajudá-la no manejo da amamentação faço o possivel para ajudá-la, dou todas as alternativas. Mas o sucesso de todo esse processo vai depender 50% do apoio profissional e 50% da disponibilidade da dupla mãe-bebê, mas principalmente da mãe.

Acredito que para mudar essa realidade, de conseguir que todas as mães amamentem com sucesso até o 6 mês de vida, a sensibilização deve começar antes mesmo da gestação. Quando conseguirmos chegar em um momento em que nossas crianças crescem convivendo com a realidade do aleitamento materno exclusivo, chegarão para uma gestação e uma maternidade mais consciente.

Para chegar a esta situação, devemos começar a mudar a nossa forma de olhar para estas mulheres, de agir diante das suas necessidades. Educar mais durante o pré-natal, ter profissionais falando a mesma linguagem, incentivando da mesma forma, apoiando da mesma forma. Acreditando no potencial destas mulheres da mesma forma. E olhando para estas mulheres como mulheres, seres humanos e não apenas uma mama que alimenta um bebê.

Bom, deixo para vocês o link da reportagem.
Boa leitura.

Abraços

http://www.aleitamento.com.br/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=2561&id_subcategoria=4

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